quinta-feira, 22 de novembro de 2007

sinto...

Uma leve brisa marinha suaviza-me a face enquanto uma forte sinfonia leva-me a embarcar na terra dos sonhos.
É assim que num despoletar de emoções a nossa vida passa por um fio armadilhado de ilusões.
É desta maneira que o meu corpo rejeita qualquer toque teu na esperança que os sentimentos desvaneçam, já me basta a dor da distância e proximamente a dor transatlântica.
Questiono porque não compreendes a minha frieza, será por gostares de mim e me quereres fazer ver que valho? Não me compreendo. Num momento és tudo para mim, és tudo o que sempre quis, noutro és demais para mim, um comportamento que já senti.
Não consigo esquecer os nossos corpos unidos.
Chove, lá fora e cá dentro.
Fazes-me falta, sou sincero, nunca senti tanta dependência de alguém.
Não consigo racionalizar o despoletar do desejo.
Não consigo apagar a memória do teu beijo.
Sabes que és especial, não tenho que o dizer para o compreenderes.
Sabes que é difícil para mim, sentir o que já senti sem ser amado, sentir agora o que já senti de forma diferente.
Por vezes tenho aquela sensação que não te sei explicar, aquela sensação que me faz olhar, rir, levitar.
No fim do entrelaçar dos corpos, da entrega total até à unificação das nossas almas sinto o que nunca senti.
Sinto que és minha e só para mim.

Sinto que gosto de ti… porque sim.

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